#nossojeitinho
Pelo o que lutamos? Vamos começar do início: comer pra quê?
Não tem certo ou errado. A gente acredita que é pra incentivar uma alimentação cidadã com as juventudes e o planeta todin. Conhece aquela história: “A vida tá corrida demais! Não dá tempo pra parar e comer direito…”
Mas peraí, será que não tem como mesmo contornar o ritmo da vida moderna?
E se a gente começasse pensando em aproximar o campo da cidade e sabendo de onde vem a nossa comida? Assim rolaria até de resgatar a comida como patrimônio e identidade… essa é uma forma de gerar conexão com o nosso território! O pão de queijo, o cuscuz, a coxinha..
Comer junto é dividir experiências, dar um respiro em dias que parecem que não temos tempo pra nada. Na realidade, tudo contribui pra que comer seja um ato mecânico e inconsciente. Sabe o que muitas vezes tira nós do CPQ desse lugar?
A gente luta e acredita que a alimentação também é um ato político. Por meio dela podemos mudar padrões sociais, econômicos e ambientais… já parou pra pensar nisso?
E sabe o que mais? Sabemos que os jovens têm o potencial pra mudar, criar e recriar relações. Tirar a alimentação – pelo menos em grande parte do tempo (ops! Olha ele aí de novo!) – de decisões automáticas significa começar a pensar e projetar uma outra realidade possível.
Queremos multiplicar relações que celebrem e respeitem o que a natureza oferece pra cuidar do nosso corpo e das nossas vidas em sociedade.
“O ato de comer, além de satisfazer as necessidades biológicas, é também fonte de prazer, de socialização e de expressão cultural. As características dos modos de vida contemporâneos, influenciam significativamente o comportamento alimentar com a oferta ampla de opções de alimentos e preparações alimentares, além do apelo midiático, da influência do marketing e da tecnologia de alimentos”
(Marco de Referência de EAN, 2012, p. 14)
Sim, é isso o que queremos:
As nossas ações são inspiradas na educação Freiriana, por isso consideramos o diálogo, a problematização, não ter certo ou errado e a construção coletiva essenciais em todas as nossas atividades. O Movimento sempre pensa suas atividades (oficinas virtuais/físicas, rodas de conversa e tudo o que surgir) partindo do protagonismo jovem, uma estratégia para incentivar a ação cidadã.
Além de Paulo Freire, nossas ações se alinham com alguns princípios do Marco de Referência para a Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas (2012), porque a gente traz um quê na troca de ideias com os jovens sobre:
– Sustentabilidade social, ambiental e econômica;
– Abordagem do sistema alimentar na sua integralidade;
– Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas;
– A comida e o alimento como referências;
– Valorização da culinária enquanto prática emancipatória;
– Promoção do autocuidado e da autonomia alimentar;
– Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
“Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas e instituições que possibilita vivermos juntos. Mas só funcionará se for uma cultura, ou seja, se compartilhar significados, a razão de ser, propósitos e valores. Estamos com isso pouco resolvido na sociedade atual. Por isso a necessidade de Diálogos” (David Bohm)
Bora voltar no tempo pra entender a nossa história?
Mas…peraí! Cadê o lugar ao Sol dos jovens em projetos e ações no Brasil?! Sim, nascemos pra criar um espaço para as juventudes 🙂
Está no nosso DNA: com o ano de 2013 marcado por várias expressões e manifestações de rua feitas por jovens que lutavam por diferentes causas, em 2014 nasceu o projeto “Alimentação como ação política” ou como você conhece “Movimento Comer Pra Quê?” e daí em diante, a nossa história começou a se moldar assim:
Saiba mais
Somos um movimento de mobilização feito com as juventudes para pensar a alimentação como ato político. A ideia é despertar a consciência crítica sobre as práticas alimentares e dar voz e visibilidade aos jovens para se alimentarem de forma adequada e sustentável.
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