Quem somos

#nossojeitinho

Pelo o que lutamos? Vamos começar do início: comer pra quê?

Não tem certo ou errado. A gente acredita que é pra incentivar uma alimentação cidadã com as juventudes e o planeta todin. Conhece aquela história: “A vida tá corrida demais! Não dá tempo pra parar e comer direito…”

Mas peraí, será que não tem como mesmo contornar o ritmo da vida moderna?

E se a gente começasse pensando em aproximar o campo da cidade e sabendo de onde vem a nossa comida? Assim rolaria até de resgatar a comida como patrimônio e identidade… essa é uma forma de gerar conexão com o nosso território! O pão de queijo, o cuscuz, a coxinha..

Comer junto é dividir experiências, dar um respiro em dias que parecem que não temos tempo pra nada. Na realidade, tudo contribui pra que comer seja um ato mecânico e inconsciente. Sabe o que muitas vezes tira nós do CPQ desse lugar?

A gente luta e acredita que a alimentação também é um ato político. Por meio dela podemos mudar padrões sociais, econômicos e ambientais… já parou pra pensar nisso?

E sabe o que mais? Sabemos que os jovens têm o potencial pra mudar, criar e recriar relações. Tirar a alimentação – pelo menos em grande parte do tempo (ops! Olha ele aí de novo!) – de decisões automáticas significa começar a pensar e projetar uma outra realidade possível.

Queremos multiplicar relações que celebrem e respeitem o que a natureza oferece pra cuidar do nosso corpo e das nossas vidas em sociedade.

“O ato de comer, além de satisfazer as necessidades biológicas, é também fonte de prazer, de socialização e de expressão cultural. As características dos modos de vida contemporâneos, influenciam significativamente o comportamento alimentar com a oferta ampla de opções de alimentos e preparações alimentares, além do apelo midiático, da influência do marketing e da tecnologia de alimentos”

(Marco de Referência de EAN, 2012, p. 14)

“[Alimentação adequada e saudável é] Socialmente justa e adequada a cultura dos indivíduos, acessível, prazerosa, autônoma e relacionada com o bem estar. Fresca, nutritiva, saborosa e com significado” (Jovem participante em oficina virtual do CPQ na Universidade Federal de Uberlândia – UFU, em 01.06.21)

A mudança que queremos junto com as juventudes – visão sistêmica:

Repensar a forma como nos alimentamos: o que incentivamos ou deixamos de incentivar quando comemos?
Chamar atenção da sociedade para consequências sociais, econômicas, políticas e ambientais das suas decisões alimentares
Estimular e engajar organizações que trabalham com alimentação, controle da publicidade, consumo e com jovens em geral, para terem foco numa comunicação para consciência alimentar;
Estimular a mudança de comportamentos e fazer pressão em políticas públicas de alimentação no Brasil – pautas como soberania e segurança alimentar e nutricional, direito humano à alimentação adequada e saudável, fome, desperdício de alimentos precisam ser enfrentados;

Sim, é isso o que queremos:

Juventudes multiplicadoras de uma nova cultura alimentar: um Movimento que contamine e influencie políticas públicas. Queremos ouvir a voz dos jovens, com muita troca de ideias, problematização e construção coletiva de ideias e propostas de ação.

“Eu, como pessoa, posso contribuir para mudanças da sociedade e do planeta quando escolho como me alimento. Essa escolha vai muito além de atender a requisitos da minha saúde. Ela interfere na saúde da sociedade e do planeta”.

“Por meio da alimentação (o que envolve ou não políticas públicas) podemos garantir e reivindicar nossos direitos” (Jovem participante em oficina PlantAÇÃO com a temática “De onde vem nossa comida?”, V ENPSSAN, em 06.06.22)

Vamos te contar nosso jeitin de fazer isso acontecer:

As nossas ações são inspiradas na educação Freiriana, por isso consideramos o diálogo, a problematização, não ter certo ou errado e a construção coletiva essenciais em todas as nossas atividades. O Movimento sempre pensa suas atividades (oficinas virtuais/físicas, rodas de conversa e tudo o que surgir) partindo do protagonismo jovem, uma estratégia para incentivar a ação cidadã.

Além de Paulo Freire, nossas ações se alinham com alguns princípios do Marco de Referência para a Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas (2012), porque a gente traz um quê na troca de ideias com os jovens sobre:

– Sustentabilidade social, ambiental e econômica; 

– Abordagem do sistema alimentar na sua integralidade; 

– Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas; 

– A comida e o alimento como referências; 

– Valorização da culinária enquanto prática emancipatória; 

– Promoção do autocuidado e da autonomia alimentar; 

– Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos

“Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas e instituições que possibilita vivermos juntos. Mas só funcionará se for uma cultura, ou seja, se compartilhar significados, a razão de ser, propósitos e valores. Estamos com isso pouco resolvido na sociedade atual. Por isso a necessidade de Diálogos” (David Bohm)

[Incentivar] Feiras agroecológicas próximas ao Restaurante Universitário, para o estímulo dos estudantes (comprar, conhecer e conversar com o agricultor) (Jovem participante da oficina Baião Universitário com a temática “Promoção de Alimentação Adequada e Sustentável para o ambiente dos Restaurantes Universitários”, em 19.08.21)

Bora voltar no tempo pra entender a nossa história?

Mas…peraí! Cadê o lugar ao Sol dos jovens em projetos e ações no Brasil?! Sim, nascemos pra criar um espaço para as juventudes 🙂

Está no nosso DNA: com o ano de 2013 marcado por várias expressões e manifestações de rua feitas por jovens que lutavam por diferentes causas, em 2014 nasceu o projeto “Alimentação como ação política” ou como você conhece “Movimento Comer Pra Quê?” e daí em diante, a nossa história começou a se moldar assim:

2014
Primeiras inquietações sobre ausência de estratégias de EAN com as juventudes.
2014
2015
Partimos pro mundo! Realização de Grupos de Diálogo (GD) com jovens em Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo que inspiraram a criação dos 10 temas mobilizadores do CPQ.
2015
2015
I Oficina Nacional com Parceiros Estratégicos para diálogo sobre os resultados dos GD e validação de propostas para o movimento CPQ.

Participação e realização de Oficina na 5a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
2015
2016
Produção de material audiovisual e de divulgação: vídeos, animações, jingle, spots de rádio, site e redes sociais.
2016
2017
Saiu do forno! Lançamento dos materiais nas quatro capitais e realização de oficinas de estêncil, fanzines e filme-carta, como estratégias de diálogo e expressão artística das juventudes.

Participação na gestão do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) - 2017-2019.
2017
2018
Ações em universidades, eventos nacionais e locais e de extensão pela UFRJ e UNIRIO (oficinas presenciais com jovens em Ongs, escolas de ensino médio e EJA, exposição de fanzines, criação de murais interativos, etc).

Temas do CPQ nas contracapas dos Livros Didáticos do Ensino Médio (2018-2020) - Fundo Nacional de Desenvolvimento para Educação (FNDE).
2018
2019
Ações em universidades, eventos nacionais e locais e de extensão pela UFRJ e UNIRIO (Dia Mundial da Alimentação, Banquetaço, Conferências Municipais de SAN…);

Elaboração do Jogo “Comer Pra Quê?”;

Produção de vídeos em parceria com UNICEF-Brasil e Bem TV sobre as temáticas de Alimentação Saudável e Esporte Inclusivo.
2019
2019
Membro da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável;

Início da parceria com a UFLA e Ministério da Cidadania;

Oficina no VI ENPSSAN.
2019
2020
O mundo parou, mas o CPQ não!

Lives no Instagram do CPQ com diversos jovens convidados a dialogar sobre temáticas relacionadas à alimentação, especialmente em tempos de pandemia;
2020
2020
Produções acadêmicas para divulgação científica do movimento;

Participação no 1° EVENUT;

Participação no evento remoto EAN na Pandemia.
2020
2021
Parcerias com CFN e ENEN para realização de eventos (XXVI CONBRAN, ENENUT…);

Participação na Conferência Municipal de Juventude de Cabo Frio/RJ;

Oficinas online em aulas de EAN em Cursos de Nutrição de diferentes regiões do país.
2021
2021
Oficinas Baião Universitário com estudantes de Nutrição de várias partes do Brasil;

Oficinas PlantAção com jovens que produzem alimentos ou que se organizam para uma alimentação consciente no campo e na cidade;

Ações de extensão no ambiente virtual pela UFRJ e UNIRIO.
2021
2022
Oficina do CPQ no V ENPSSAN;

Nova identidade visual do movimento;

Produções acadêmicas (resumos, dissertações, capítulos de livros);

Parceria na produção de podcasts da 4a temporada do programa Comida de Verdade, na Rádio UERJ.
2022
2022
Oficinas PlantAção;

Laboratório de Inovação em Educação Alimentar e Nutricional - OPAS/OMS e CGAN/MS;

Ações de extensão no ambiente virtual pela UFRJ e UNIRIO.
2022
2023
Participação e lançamento do e-book no webinário “Alimentação adequada e saudável é assunto das juventudes”, CGSAU/MDS;

Lançamento da Revista CPQ: Pra quem tem fome de;

Ações de extensão no ambiente virtual pela UFRJ e UNIRIO;

Produções acadêmicas (resumos, dissertações).
2023

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